Sábado, 21 de Dezembro de 2024
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Bolsonaro e PSDB impulsionam Beto Pereira com R$ 7 milhões do PL na corrida pela Prefeitura de Campo Grande

Apoio financeiro coloca o tucano na liderança da arrecadação, gerando polêmica entre os candidatos do PL

06/09/2024 às 11h50 Atualizada em 06/09/2024 às 11h50
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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A aliança estratégica entre Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula tucana está rendendo frutos significativos para o candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, Beto Pereira. O partido PL, comandado pelo ex-presidente, está financiando 70% do que o tucano pode gastar no primeiro turno, de acordo com os limites impostos pela legislação eleitoral.

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Dados do portal Divulgacand revelam um depósito substancial de R$ 7 milhões do PL para a campanha de Beto Pereira, quantia que supera em três vezes a segunda maior doação, feita pelo próprio PSDB, no valor de R$ 2 milhões. Com essa injeção de recursos, Beto Pereira assume a liderança na arrecadação de campanha, somando R$ 9,5 milhões até o momento. Ele é seguido por Rose Modesto (União), com R$ 9,1 milhões (quase inteiramente financiados pelo União Brasil); Adriane Lopes (PP), que arrecadou R$ 1 milhão; Camila Jara (PT), com R$ 702 mil; e Beto Figueiró (Novo), que investiu R$ 70 mil de recursos próprios. Os candidatos Luso Queiroz (PSOL), Jorge Batista (PCO) e Ubirajara Martins (DC) ainda não declararam receita.

As regras eleitorais estabelecem que os candidatos a prefeito de Campo Grande podem gastar até R$ 9.883.449,19 no primeiro turno e R$ 3.953.379,68 no segundo. O generoso fundo partidário do PL, que é o maior do país com R$ 886,8 milhões, atraiu a atenção dos tucanos, além de garantir uma reconfiguração estratégica ao tirar Bolsonaro da aliança com Adriane Lopes, e proporcionar a Beto Pereira um tempo considerável na propaganda eleitoral, outro recurso valioso cedido pelo PL.

No entanto, o apoio do PL não está isento de controvérsias. Recentemente, a filha do presidente estadual do PL, Tenente Portela, recebeu R$ 300 mil para financiar sua campanha, enquanto muitos candidatos do partido ainda não tinham recebido nenhum apoio financeiro, conforme relatado por dados do Divulgacand. A situação gerou desconforto entre os candidatos do PL, trazendo à tona questões sobre a distribuição de recursos e favorecimento dentro do partido.

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*Com informações Investiga MS

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