Em uma votação histórica, o Congresso Espanhol reconheceu Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, com 177 votos favoráveis, incluindo apoio do PP, Vox, PNV, UPN e Coalizão Canária. A medida, embora simbólica, marca um passo importante na política externa da Espanha, destacando a necessidade de transparência e respeito ao voto na Venezuela.
A decisão ocorre em meio à polêmica pela recusa das autoridades eleitorais venezuelanas em divulgar os resultados completos das eleições, enquanto 83,5% das atas verificáveis pela oposição confirmam a vitória de González. O reconhecimento conta ainda com o respaldo de organismos internacionais, como o Centro Carter e as Nações Unidas.
O posicionamento do Congresso Espanhol não apenas legitima González, mas também aumenta a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, pedindo o fim da repressão aos protestos pacíficos e a libertação de presos políticos. Além disso, o Congresso instou a União Europeia a restabelecer e ampliar sanções contra líderes do governo de Maduro, e convidou a direção do Centro Carter para apresentar suas conclusões sobre o pleito.
Com a expectativa de que González assuma a presidência em 10 de janeiro de 2025, o Congresso Espanhol reforçou a importância do apoio contínuo da comunidade internacional para garantir um processo de transição pacífico e democrático na Venezuela. Essa ação reflete um compromisso firme da Espanha em liderar esforços que promovam o respeito ao voto dos venezuelanos e a restauração de um sistema democrático baseado em direitos e liberdades.
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*Com informações Terra Brasil
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