O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um discurso contundente na Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira (25), defendendo a urgência do fim da guerra contra a Rússia. Em suas declarações, Zelensky deixou claro que o "Nobel da paz é fazer Putin parar" de atacar seu país, enfatizando a falta de confiança em propostas de mediação do Brasil e da China.
Zelensky não hesitou em criticar a postura dos dois países, expressando dúvidas sobre seus "reais interesses" no processo de paz. “Vocês não aumentarão seus poderes à custa da Ucrânia”, afirmou, alertando que qualquer plano alternativo que não reconheça a soberania ucraniana apenas fortalece a Rússia e perpetua o conflito.
Lula da Silva, que desde o ano passado se posiciona como mediador entre os dois países, foi diretamente questionado por Zelensky. A resistência do presidente ucraniano em aceitar qualquer proposta de paz que não seja alinhada com os interesses da Ucrânia foi reforçada durante uma reunião em Kiev com Celso Amorim, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência. Na ocasião, Zelensky deixou claro que o único plano viável para a paz é aquele elaborado por sua nação.
Enquanto isso, a disposição de Xi Jinping em atuar como mediador também foi rejeitada. Zelensky reiterou que não negociará enquanto Vladimir Putin permanecer no poder e exigiu um cessar-fogo imediato. Com o tom incisivo de seu discurso, o líder ucraniano deixou clara sua determinação em buscar soluções que verdadeiramente respeitem a soberania ucraniana e o direito à paz, sem concessões a interesses externos.
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*Com informaçoes Metrópoles
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