Com menos de quatro meses para a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, a disputa por apoio entre os principais candidatos — Hugo Motta (Republicanos/PB), Elmar Nascimento (União Brasil/BA) e Antonio Brito (PSD/BA) — está acirrada e marcada por manobras políticas complexas. O favoritismo de Motta, que conta com o apoio de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Casa, não é unânime, e partidos como o PT e o PL demonstram preocupação com os rumos que a Câmara pode tomar sob sua liderança.
O PT, mesmo com a possibilidade de apoiar Motta, expressa desconfiança devido à sua antiga aliança com Eduardo Cunha, o responsável por pautar o impeachment de Dilma Rousseff. Por outro lado, o PL, partido de Jair Bolsonaro, busca garantias de que as pautas conservadoras, como a proibição de drogas e a limitação do STF, terão andamento, mas internamente já está inclinado a fechar com Motta, seguindo a linha de Lira.
Enquanto isso, Elmar Nascimento, que se considera traído por Lira, se une a Antonio Brito em uma estratégia de resistência. Ambos mantêm suas candidaturas, mas com o acordo de que, no momento decisivo, o candidato mais forte permanecerá. A negociação por cargos na Mesa Diretora e o apoio partidário indicam que a disputa está longe de ser definida, com traições e acordos sendo revelados até as últimas horas antes da votação.
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*Com informações Metrópoles
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