A divisão entre os vereadores eleitos no segundo turno em Campo Grande pode ser um fator crucial na escolha do próximo presidente da Câmara Municipal. Após a derrota, os vereadores da coligação de Beto Pereira (PSDB) se reuniram e concordaram em caminhar juntos, mas rapidamente essa unidade se desfez, com cada um seguindo seu próprio caminho.
Essa fragmentação torna o processo de escolha do novo presidente mais complicado, especialmente considerando que as articulações estarão centradas em torno de Adriane Lopes (PP) ou Rose Modesto (União), dependendo de quem conquistar a eleição. É importante notar que a nova prefeita provavelmente não apoiará candidatos que se opuseram à sua candidatura durante o segundo turno, o que limitará as opções desse grupo.
Dentro do grupo de 16 vereadores, alguns já se posicionaram a favor de Adriane, como Carlão (PSB) e os vereadores do PL: Ana Portela, Rafael Tavares e André Salineiro. Outros, no entanto, estão alinhados com Rose, incluindo Junior Coringa (MDB), Flávio Cabo Almi (PSDB) e Victor Rocha (PSDB).
Apesar de o segundo turno ainda estar em andamento, os vereadores eleitos e reeleitos já estão se movimentando em busca de candidaturas. No PL, Tavares e Salineiro demonstraram interesse em concorrer, assim como Dr. Jamal e Coringa no MDB. No PSDB, também há candidatos, como Professor Juari, Silvio Pitu e Pappy.
No grupo de Adriane Lopes, os vereadores Beto Avelar (PP) e Professor Riverton (PP) mostraram interesse em assumir a presidência. Já entre os aliados de Rose Modesto, o principal nome que surge é o do Dr. Lívio, ex-vereador que está retornando à Câmara.
Com tantas movimentações e divergências, a eleição para a presidência da Câmara promete ser um cenário de intensas articulações e estratégias, refletindo a complexidade da política local em Campo Grande.
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*Com informações Investiga MS