O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou polêmica ao afirmar, durante um comício em apoio ao ex-deputado federal Caetano (PT), que “ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”. Em um momento que deveria ser de celebração e apoio ao candidato ao prefeito de Camaçari (BA), Lula fez uma declaração que afronta diretamente a fé de milhões de cristãos.
“Ninguém brigou mais pelos pobres do que Jesus Cristo”, disse o petista, ressaltando sua posição política sem recebimentos. “A gente não tem medo de dizer que a gente é de esquerda.” Essa fala não gera apenas uma racha nas interpretações da figura de Cristo, mas também revela um desrespeito ao uso da religião como ferramenta política. Ao associar Jesus à ideologia de esquerda, Lula ignora a profundidade espiritual da fé cristã, tornando-a uma mera questão de posicionamento político.
A crítica a Jair Bolsonaro (PL), a quem Lula acusou de “inventar” ser evangélico, também gerou alvoroço. “Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita”, afirmou. A declaração levanta questões sobre a renovação da fé e a moralidade entre os líderes políticos, mas parece mais uma tentativa de usar a religião como arma política do que uma preocupação genuína com valores cristãos.
Lula continuou, afirmando que os ricos da época crucificaram Jesus por sua defesa dos pobres e necessitados. No entanto, ao associar a figura de Cristo a um movimento político específico, ele desvia o foco da mensagem cristã de amor, compaixão e redenção, transformando-a em uma bandeira ideológica.
Essa estratégia de apelo ao eleitorado cristão, especialmente em um estado onde a religião desempenha um papel significativo na vida política, levanta preocupações sobre a instrumentalização da fé. Com as eleições municipais se aproximando, a polarização entre candidatos torna-se ainda mais intensa, e a afirmação de Lula apenas adiciona combustível a um debate já acirrado.
Em Camaçari, onde a disputa entre Caetano e o vereador Flávio Matos (União Brasil) está acirrada, as palavras do presidente podem ter consequências. No primeiro turno, a votação foi tão próxima que o petista conquistou apenas 0,35% a mais que o concorrente. Em meio a essa luta acirrada, Lula parece disposto a usar qualquer meio necessário para garantir votos, mesmo que isso signifique desrespeitar a fé de milhões de brasileiros.
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*Com informações Rádio Itatiaia
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