
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Congresso Nacional intensificaram os debates sobre a normatização das agências reguladoras, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após o apagão que deixou mais de 2,1 milhões de pessoas sem luz em São Paulo. A crise expôs falhas na gestão da Aneel, sendo criticada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que questionou a autonomia e os mandatos fixos da agência.
No Congresso, a discussão sobre a mudança das normatizações das agências, liderada por Arthur Lira (PP-AL), pode avançar após as eleições municipais, com propostas que não se limitam ao setor de energia. O apagão também gerou polêmicas na disputa pela Prefeitura de São Paulo, sendo usado como argumento por Guilherme Boulos (PSOL) para criticar a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que rebateu as acusações.
A Controladoria-Geral da União (CGU) já abriu investigações sobre possíveis irregularidades na Aneel, e o caso pode afetar a concessão da Enel na Grande São Paulo. As causas do apagão continuam sendo investigadas, com quedas de árvores apontadas como um dos principais fatores.
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*Com informações Metrópoles