Nesta quinta-feira, a Polícia Federal deu início à Operação Ultima Ratio, que tem como alvo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Em uma ação marcada pela gravidade das acusações, cinco desembargadores foram afastados, enquanto os policiais deixaram o tribunal com um malote fechado, após visitarem seis gabinetes. A operação é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, iniciada em 2021, e visa investigar crimes de corrupção relacionados à venda de decisões judiciais, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas.
Ao todo, foram cumpridos 44 mandatos de busca e apreensão em locais como Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça. Entre os envolvidos, os desembargadores Sérgio Martins, Sideni Sonsini, Wladimir de Abreu, Alexandre Bastos e José Marco de Brito estão sob investigação.
Os governadores de vários estados, entre eles o do DF e de Minas Gerais, também tomaram medidas contra o “SPVAT” proposto por Lula, o que demonstram um descontentamento crescente com as manobras do governo federal. Além disso, a Receita Federal colaborou na operação, que representa uma das maiores investigações do Judiciário em Mato Grosso do Sul.
O Tribunal de Justiça não se pronunciou sobre o caso até o momento, mas a situação já gerou um clamor por respostas. A atuação da Polícia Federal, que impõe medidas rigorosas, como o afastamento de funções públicas e monitoramento eletrônico, evidencia a seriedade das investigações.
A sociedade agora aguarda ansiosamente por esclarecimentos e responsabilizações, em um cenário em que a confiança nas instituições judiciais está em jogo.
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*Com informações Investiga MS