Segunda, 28 de Abril de 2025

Queda de partidos em capitais: PSDB e PDT em colapso

De 12 para 8: O declínio histórico dos partidos nas eleições municipais de 2024 reflete as novas dinâmicas políticas no Brasil

28/10/2024 às 11h31
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O cenário político nas capitais brasileiras passou por uma transformação significativa nas eleições municipais de 2024, com o número de partidos que conseguiram eleger prefeitos caindo de 12 para 8. Esse retrocesso é emblemático para legendas como o PSDB, PDT, Cidadania e PSOL, que sobreviveram derrotas acentuadas. O PSDB, uma força dominante na política nacional ao lado do PT, passou de quatro prefeitos eleitos em 2020 para zero, perdendo sua posição de destaque.

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A decadência do PSDB é alarmante, pois, nas eleições passadas, ocupou a segunda posição em número de prefeituras, apenas atrás do MDB. A sigla agora vê seu legado desmoronar, simbolizando uma crise de identidade e política acessível. O PDT, que detinha as prefeituras de Aracaju e Fortaleza em 2020, não conseguiu reeleger nenhum de seus candidatos nesta edição.

Enquanto isso, o PL emergiu como o grande vencedor, conseguindo eleger prefeitos em quatro capitais, um feito notável considerando que não conquistou nenhuma prefeitura em 2020. A filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro ao partido parece ter impulsionado essa virada, evidenciando a influência dos líderes nas escolhas eleitorais.

O PT também fez um retorno significativo após um período de estagnação, conquistando a prefeitura de Fortaleza, uma vitória simbólica, dado que a cidade foi a primeira capital governada pela legenda nos anos 1980. Essa recuperação, embora limitada, oferece uma nova esperança para o partido que já esteve no topo do cenário político.

O ranking de prefeitos eleitos em capitais por partido é o seguinte:

  • MDB: 5 (Belém, Boa Vista, Macapá, Porto Alegre e São Paulo);
  • PSD: 5 (Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Luís);
  • PL: 4 (Aracaju, Cuiabá, Maceió e Rio Branco);
  • União Brasil: 4 (Goiânia, Natal, Salvador e Teresina);
  • Podemos: 2 (Palmas e Porto Velho);
  • PP: 2 (Campo Grande e João Pessoa);
  • Avante: 1 (Manaus);
  • PSB: 1 (Recife);
  • PT: 1 (Fortaleza);
  • Republicanos: 1 (Vitória).

A mudança drástica no cenário eleitoral revela não apenas a dinâmica interna dos partidos, mas também uma reconfiguração nas expectativas e preferências do eleitorado brasileiro, que continua a buscar alternativas diante das crises e incertezas políticas. A situação atual levanta questões sobre o futuro desses partidos e suas estratégias para reconquistar a confiança do público.

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*Com informações Pleno News

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