O cenário político nas capitais brasileiras passou por uma transformação significativa nas eleições municipais de 2024, com o número de partidos que conseguiram eleger prefeitos caindo de 12 para 8. Esse retrocesso é emblemático para legendas como o PSDB, PDT, Cidadania e PSOL, que sobreviveram derrotas acentuadas. O PSDB, uma força dominante na política nacional ao lado do PT, passou de quatro prefeitos eleitos em 2020 para zero, perdendo sua posição de destaque.
A decadência do PSDB é alarmante, pois, nas eleições passadas, ocupou a segunda posição em número de prefeituras, apenas atrás do MDB. A sigla agora vê seu legado desmoronar, simbolizando uma crise de identidade e política acessível. O PDT, que detinha as prefeituras de Aracaju e Fortaleza em 2020, não conseguiu reeleger nenhum de seus candidatos nesta edição.
Enquanto isso, o PL emergiu como o grande vencedor, conseguindo eleger prefeitos em quatro capitais, um feito notável considerando que não conquistou nenhuma prefeitura em 2020. A filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro ao partido parece ter impulsionado essa virada, evidenciando a influência dos líderes nas escolhas eleitorais.
O PT também fez um retorno significativo após um período de estagnação, conquistando a prefeitura de Fortaleza, uma vitória simbólica, dado que a cidade foi a primeira capital governada pela legenda nos anos 1980. Essa recuperação, embora limitada, oferece uma nova esperança para o partido que já esteve no topo do cenário político.
O ranking de prefeitos eleitos em capitais por partido é o seguinte:
A mudança drástica no cenário eleitoral revela não apenas a dinâmica interna dos partidos, mas também uma reconfiguração nas expectativas e preferências do eleitorado brasileiro, que continua a buscar alternativas diante das crises e incertezas políticas. A situação atual levanta questões sobre o futuro desses partidos e suas estratégias para reconquistar a confiança do público.
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*Com informações Pleno News