O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao Senado nesta terça-feira (29) com a missão de montar o apoio do PL às candidaturas de Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos) para a presidência do Senado e da Câmara, respectivamente . Durante a visita, Bolsonaro voltou a defender anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, incluindo ele próprio, atualmente inelegível devido a uma decisão da Justiça Eleitoral. “Foi um julgamento político. Estamos buscando maneiras de desfazer. A prioridade nossa é o pessoal que está preso, eu estou em segundo plano”, declarou.
A bancada do PL, com 14 senadores e a maior representação na Câmara, é enviada pela criação de uma comissão especial que discutirá a anistia aos condenados pelos ataques aos Três Poderes. A medida ganhou mais força depois que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiar a votação sobre o tema, o que favorece Bolsonaro, já que aliados esperam reverter sua inelegibilidade.
A possível concessão de anistia se tornou uma questão central na estratégia política de Bolsonaro, que vê nas alianças com Alcolumbre e Motta uma via para garantir a influência nas eleições de fevereiro e aumentar as chances de aprovação da anistia.
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*Com informações Jovem Pan