Sábado, 02 de Agosto de 2025

Hugo Motta se destaca na corrida pela Presidência da Câmara com apoio de 8 partidos

Favorito na sucessão, deputado vota com o PT em 53,8% dos benefícios, enquanto mantém diálogo com a oposição; Antonio Brito busca consenso

04/11/2024 às 11h38
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Hugo Motta (Republicanos-PB) surge como forte candidato à presidência da Câmara dos Deputados, apoiado por oito partidos e com uma trajetória de votação que revela um equilíbrio entre alianças. Em um levantamento das votações nominais em projetos prioritários do governo Lula, Motta se destacou por votar com o PT em 53,8% das vezes e com o PL, de Jair Bolsonaro, em 46,2%. Essa dinâmica demonstra sua capacidade de transitar entre diferentes grupos políticos, embora ele se alinhe com a oposição em questões sensíveis, especialmente na chamada “pauta de costumes”.

Motta, que se mostrou favorável à derrubada do veto de Lula relacionado à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que proibia o uso de recursos para ações de “aborto e transição de gênero”, tem se mostrado amistoso com o Planalto em temas econômicos, que são cruciais para o governo. Ele acompanhou a administração em todas as seis propostas econômicas com votação nominal, incluindo a recriação do Dpvat e a reforma tributária.

Recentemente, o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), formalizou o apoio à candidatura de Motta, que deve contar também com a união do PSB e do PDT. Um anúncio conjunto entre essas siglas está previsto para esta semana, reforçando a posição de Motta como favorito.

Por outro lado, Antonio Brito (PSD-BA) se apresenta como uma alternativa, enfatizando sua posição como “candidato ao consenso”. Brito se reuniu com Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e destacou seu compromisso em dialogar com todos os setores da Casa Baixa. Uma reunião da bancada do PSD está marcada para terça-feira (5), onde será discutida a continuidade de sua candidatura. Brito ainda precisa avaliar os termos dessa disputa, especialmente considerando que, se perder, seu partido poderá ficar sem carga na Mesa Diretora.

O cenário político se intensifica à medida que as candidaturas se consolidam, refletindo um momento crucial para a composição da liderança da Câmara e o futuro das pautas legislativas no Brasil.

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*Com informações Poder 360

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