Em um contundente artigo publicado na Folha de S.Paulo neste domingo (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma defesa veemente da direita, alegando que “os ventos da democracia” estão desenvolvidos ao seu campo político. Segundo Bolsonaro, uma “onda conservadora” não pode ser barrada, uma vez que “ganhou a alma do povo”, e se manteve resiliente, mesmo diante de censura, perseguições políticas e boicotes econômicos.
Baseando-se em recentes eleições eleitorais em países como a Argentina, os Estados Unidos e no Brasil, o ex-chefe do Executivo argumentou que as eleições têm marcada uma clara preferência popular pela "ordem, desenvolvimento, liberdade econômica, liberdade de expressão, respeito às famílias e à religião". Para ele, estas são as bandeiras que a direita tem defendido ao longo dos anos, mesmo sob intensa oposição de forças autoritárias e da grande mídia.
Bolsonaro também criticou o que chamou de "realidade paralela" da esquerda, afirmando que, enquanto os progressistas se encontram "afastados do povo e dos trabalhadores que um dia disseram representar", a direita segue sendo a voz genuína da população. O ex-presidente destacou ainda a contradição da esquerda, que acusa a direita de ser “inimiga da democracia”, mas frequentemente distorce processos eleitorais ou se recusa a aceitar derrotas, como exemplificado por sua visão sobre o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Por fim, Bolsonaro alertou que os líderes que ignoram a vontade popular, como a esquerda, estão fadados à irrelevância. “Pode até resistir por um tempo à custa da repressão e do uso desavergonhado dos orçamentos públicos, mas seu destino está traçado”, afirmou, reforçando a ideia de que a direita continuará firme em sua trajetória, independentemente das adversidades que enfrente.
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