Na manhã desta terça-feira (13), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e da 1ª Promotoria de Justiça de Coxim, deflagrou a "Operação Grilagem de Papel", que investiga um esquema de grilagem envolvendo documentos fraudulentos para regularização fundiária.
Durante a operação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, sendo 14 em Coxim (MS) e 1 em Várzea Grande (MT). Entre os materiais apreendidos, estão R$ 15 mil em espécie, celulares e documentos relacionados à falsificação de certidões de regularização fundiária e à transmissão de imóveis. A operação também resultou no afastamento de dois servidores públicos de seus cargos, devido à suspeita de envolvimento nas fraudes.
Os investigadores apuram crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e organização criminosa. Segundo as primeiras apurações, os servidores públicos envolvidos teriam expedido certidões de regularização fundiária para terrenos abandonados, mas com propriedades já definidas, sem seguir os trâmites legais. A partir dessas certidões, os imóveis eram posteriormente transferidos nos Cartórios de Registro de Imóveis, culminando na apropriação ilegal de terrenos de terceiros.
A operação, que faz referência ao termo "grilagem", visa desmantelar a rede de fraudes que permite a apropriação ilegal de terras por meio de documentos falsificados, um crime que causa prejuízos significativos ao Estado e aos cidadãos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
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*Com informações Investiga MS