Segunda, 03 de Fevereiro de 2025
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Plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes cogitou uso de artefatos explosivos e envenenamento, revela operação da PF

Investigação desmantela tentativa de golpe com ataques armados contra autoridades do governo e do STF

19/11/2024 às 10h09
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação contra uma organização criminosa que arquitetava assassinatos de grandes figuras da política e do Judiciário brasileiro. De acordo com a decisão que embasou a ação, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, o grupo planejava matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , Alexandre de Moraes, em uma série de atentados coordenados.

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O plano, que teria sido alterado em 2022 após a eleição presidencial, incluía envenenamento e uso de artefatos explosivos como métodos de execução. Segundo o documento, o presidente Lula, que tem um histórico de saúde delicado, seria alvo de um envenenamento com o objetivo de causar um distúrbio orgânico. Além disso, o plano prevê a utilização de explosivos e até envenenamento para atingir o ministro Alexandre de Moraes, especialmente em eventos públicos.

A operação de participação de militares das Forças Especiais (FE), conhecida como "kids pretos", em um golpe de Estado para impedir uma posse do governo eleito. De acordo com a PF, o ministro Moraes era monitorado continuamente pela organização criminosa, que realizou levantamentos detalhados sobre sua segurança pessoal e dos locais que ele frequentava.

O plano para executar Moraes envolveu o uso de um arsenal de guerra, incluindo pistolas, fuzis, capturas, lançamento-granada e até um lançamento-rojão antitanque. As armas, comumente usadas por forças militares e policiais, evidenciam a gravidade da ameaça, conforme detalhado na decisão de Moraes.

O grupo também planejava atacar o vice-presidente Geraldo Alckmin, que era chamado de “Joca” pelos envolvidos, enquanto Lula era referido como “Jeca” e Moraes como “professora”. As autoridades revelaram que o plano para matar essas figuras de destaque do governo e do Judiciário brasileiro é um exemplo de extrema violência e ameaça à democracia.

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*Com informações CNN

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