Domingo, 07 de Setembro de 2025
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Pazuello rompe o silêncio após prisão de general do seu gabinete: “Só soube pela imprensa”

Deputado afirma que não tinha conhecimento de plano para atacar Lula e defender a idoneidade do preso geral

19/11/2024 às 11h19
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) fez o silêncio nesta terça-feira (19), após a prisão do general Mario Fernandes, que foi lotado em seu gabinete na Câmara dos Deputados. O militar foi preso pela Polícia Federal sob suspeita de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito da Operação Contragolpe.

Pazuello, ex-ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro, afirmou em nota que só sabia da prisão de Fernandes pela imprensa, e negou qualquer envolvimento no suposto plano. “Tomei conhecimento do assunto hoje de manhã, pela imprensa, vendo o noticiário na televisão”, disse o deputado. Ele ainda se posicionou em defesa do general, destacando que, se tivesse conhecimento de qualquer ato suspeito, jamais teria sido nomeado Fernandes para o cargo de assessor no seu gabinete.

De acordo com aliados de Pazuello, a suspeita contra o general é inesperada, visto que o foco da investigação anterior se restringia a uma reunião ministerial, e não a um plano de assassinato. “Se realmente houve um plano, ele deve ter sido de conhecimento de um número muito restrito de pessoas”, afirma.

O general Mário Fernandes foi nomeado para o gabinete de Pazuello em março de 2023 e recebeu um salário de R$ 15,6 mil, referente a um cargo de natureza especial. Fernandes foi preso junto com outros quatro militares, incluindo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira, e o policial federal Wladimir Matos Soares, todos membros de um grupo denominado "kids pretos". Este grupo é especializado em operações de sabotagem e ações para incitar revoltas populares, com foco em situações de insurgência, mas sem a intenção de levar a um confronto em guerra civil.

A operação foi realizada pela Polícia Federal nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. As investigações seguem em andamento, e Pazuello reafirmou sua opinião nas instituições do país e na idoneidade de Fernandes, esperando que a verdade seja esclarecida em breve.

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*Com informações Metrópoles

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