O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e de outros 35 apoiadores, incluindo militares, foi recebido com indignação pelo Partido Liberal (PL). Em nota oficial assinada pelo senador Rogério Marinho, líder da oposição e secretário-geral do partido, o PL classificou as acusações como parte de uma "incessante perseguição política" e cobrou provas concretas das autoridades judiciais.
A Polícia Federal formalizou os indiciamentos, mas a resposta do PL apontou para uma suposta falta de evidências que sustentem as denúncias. "Espera-se que a Procuradoria-Geral da República (PGR), ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, atue com serenidade, independência e imparcialidade, focando em provas concretas e afastando-se de meras ilações", afirmou o partido em sua declaração.
Marinho também criticou o que chamou de "narrativas políticas desprovidas de suporte fático", afirmando que a situação ameaça a estabilidade institucional e a democracia. "Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que a verdade prevalecerá e a normalidade institucional será restabelecida", concluiu.
O episódio intensifica o debate sobre a imparcialidade das investigações e levanta questões sobre o impacto das acusações em figuras-chave da oposição. O indiciamento de militares, tradicionalmente aliados de Bolsonaro, amplia ainda mais a polarização política no país, em um momento em que o fortalecimento da democracia deveria ser o objetivo comum.
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