O Partido dos Trabalhadores (PT) declarou, por meio de declarações do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, seu “absoluto comprometimento” com a revisão da proposta fiscal pelo governo federal. Em entrevista nesta quinta-feira (28), Padilha destacou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já manifestou apoio às medidas anunciadas, especialmente o esforço fiscal e as propostas de contenção de despesas.
A manifestação de Hoffmann, feita nas redes sociais, chamou a atenção para a ocorrência do mercado financeiro às novas propostas do governo. A deputada criticou a especulação negativa contra o Brasil, apontando que, enquanto o mercado oferece cortes, a resposta do governo foi apresentar medidas fiscais que preveem economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, e uma reforma da renda que se propõe a ser socialmente justa e fiscalmente neutra. Em um texto na rede social X, Gleisi destacou o impacto da ocorrência do mercado, com o dólar subindo após o anúncio do pacote.
No entanto, o presidente do PT também tem sido crítico em relação a alguns aspectos das medidas, como a política de juros e os cortes previstos no orçamento público, especialmente em áreas como saúde e educação. Gleisi já havia manifestado seu descontentamento com as propostas que afetavam os benefícios sociais, como o abono salarial e o seguro-desemprego, que, segundo ela, prejudicavam os trabalhadores e os mais pobres.
O pacote fiscal do governo, anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inclui mudanças no abono salarial e a redução do número de beneficiários, o que gerou debate interno dentro do PT. Apesar disso, o partido se mantém alinhado com o objetivo de equilibrar as contas públicas, buscando uma solução que combine responsabilidade fiscal e justiça social.
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*Com informações Metrópoles
