O Partido dos Trabalhadores (PT) parece determinado a manter sua velha tática de transferência de responsabilidade. Em uma resolução política aprovada neste sábado (7), a cúpula petista se exime de erros e atribui os resultados decepcionantes do terceiro mandato de Lula a uma suposta “conjuntura adversa” criada pela “extrema-direita” e pela operação Lava Jato.
O documento, divulgado no site da legenda, acusa a direita de manipular redes sociais com recursos milionários e de disseminar violência política. Segundo o texto, esses fatores seriam os grandes entraves para o avanço da agenda progressista do governo.
Além disso, o partido insiste na narrativa de que a Lava Jato teve como objetivo destruir sua credibilidade e responsabiliza a operação por ter supostamente dificultado a reconstrução de sua reputação. No entanto, essa retórica ignora os graves escândalos de corrupção que mancharam a imagem do PT e comprometeram sua relação com o eleitorado.
Embora a resolução petista exalte as “realizações extraordinárias” do governo Lula, o próprio partido admite dificuldades em comunicar tais conquistas à sociedade. Atribuir a falta de reconhecimento à “timidez” de seus porta-vozes soa como mais uma desculpa para encobrir a incapacidade administrativa e os resultados aquém das expectativas.
A crítica à falta de articulação entre o governo e o partido é outro ponto levantado no texto. No entanto, essa “autocrítica” superficial falha em abordar as verdadeiras causas do descontentamento popular: uma gestão marcada por promessas não cumpridas, decisões controversas e escândalos recorrentes.
O PT insiste em pintar um quadro de perseguição, mas a realidade é que o partido parece incapaz de assumir seus erros e lidar com as consequências de suas próprias ações. Enquanto isso, os desafios enfrentados pelo governo continuam a crescer, e o Brasil segue esperando por soluções reais em vez de desculpas fabricadas.
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*Com informações Pleno News