Nesta terça-feira (10), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), escancarou a fragilidade do governo federal ao afirmar que não há votos suficientes para aprovar o pacote de corte de gastos proposto pelo Executivo. Segundo Lira, os pontos controversos do texto, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), a limitação do reajuste do salário mínimo e o aumento do imposto de renda para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, são os principais entraves .
“O problema não é dinheiro, emenda ou portaria. O Congresso tem atribuições e responsabilidades. Os projetos chegam há poucos dias. Pedimos e colocamos na Câmara sessões de segunda a sexta, já dando um sinal claro de que iríamos nos dedicar a esses temas”, afirmou Lira em entrevista coletiva.
O reforço parlamentaru que, apesar da dedicação à pauta, os projetos enfrentaram resistência devido à complexidade e ao impacto direto na vida da população. “O acerto é que não tem votos. O assunto é polêmico. BPC é polêmico, salário mínimo é polêmico”, completou.
A incerteza sobre a aprovação das medidas evidencia a dificuldade do governo em articular sua base parlamentar, em um momento crítico para o ajuste fiscal. Enquanto isso, o Executivo enfrenta pressão para apresentar soluções viáveis sem sacrificar direitos sociais essenciais.
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*Com informações Pleno News