A pesquisa Quaest divulgada quarta-feira (11), revelou um nível de estabilidade na avaliação de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também evidenciou o crescente descontentamento com sua gestão. Embora a aprovação de Lula tenha se mantido em 52% e a reprovação em 47%, o governo continua a enfrentar desafios sérios para reconquistar a confiança de setores importantes, como o mercado financeiro.
Apesar de não haver uma grande variação em relação à pesquisa de outubro, em que o presidente tinha 51% de aprovação e 45% de reprovação, os números indicam uma forte insatisfação, especialmente em meio às decisões fiscais controversas pelo governo. O pacote fiscal recentemente anunciado provocou uma queda drástica na avaliação do presidente entre investidores, com 90% de desaprovação entre o setor financeiro, de acordo com outra pesquisa da Quaest.
Além disso, uma pesquisa revelou que a avaliação geral do governo de Lula é de 33% positiva, 31% negativa e 34% regular, uma indicação de que uma parte significativa da população está insatisfeita, mas ainda não totalmente hostil à administração. A incerteza e a falta de resultados visíveis também são responsáveis por este quadro assustador.
Com uma margem de erro de 1 ponto percentual, uma pesquisa foi realizada com 8.598 pessoas em todo o país entre os dias 4 e 9 de dezembro. Embora a aprovação de Lula continue maior do que a reprovação, o cenário de desgaste e as críticas em relação à condução econômica do governo são inegáveis.
A situação expõe um dilema difícil para o governo petista: manter uma base popular enquanto tenta restaurar a confiança dos investidores e do mercado, que têm vantagens reagidas às políticas econômicas recentes.
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*Com informações Veja