O dólar foi transferido na segunda-feira (16) em alta de 0,87%, sendo cotado a R$ 6,08 por volta das 9h30. Esse movimento de valorização da moeda americana acompanha a tendência da semana passada, quando o dólar avançou 0,43%, fechando na sexta-feira (13) para R$ 6,03. Embora o dólar tenha registrado uma queda de 0,60% na última semana, ele acumula uma alta de 0,57% no mês e expressivos 24,36% no ano, refletindo a pressão do câmbio em 2024.
O aumento da moeda na última sexta-feira foi impulsionado, mesmo com a intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, que contém a alta. A atenção dos investidores agora se volta para os eventos desta semana, que podem influenciar o comportamento da moeda.
Nesta terça-feira (17), será divulgado na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde o BC decidiu aumentar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Apesar da expectativa de que o impacto da data sobre o dólar seja limitado — já que a decisão e a absorção de futuras elevações de juros foram previamente divulgadas — o mercado estará atento aos detalhes do documento.
Na quarta-feira (18), a atenção se voltou para o Federal Reserve (Fed), que anunciou uma decisão sobre os juros nos Estados Unidos. A expectativa é de um corte de 0,25 ponto percentual, seguindo a redução de novembro, que foram colocados táxons no intervalo entre 4,5% e 4,75%. Caso o Fed decida um corte maior, isso pode aliviar a pressão sobre as moedas dos mercados emergentes, como o real. Se o recuo for menor, o impacto sobre o câmbio poderá ser o oposto, com a tendência de valorização do dólar sendo intensificada.
A semana promete ser de volatilidade no mercado cambial, com os investidores monitorando de perto as movimentações de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
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*Com informações Metrópoles
