Ao tomar posse, na quinta-feira 12, a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, anunciou a suspensão da concessão de novos empréstimos consignados a beneficiários do Auxílio Brasil, implementado no fim do ano passado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Rita declarou que há dois motivos para a suspensão:
Rita disse que o governo não pensa em perdoar as dívidas até agora contraídas pelos empréstimos feitos pelos beneficiários do Auxílio Brasil.
“Nós não trabalhamos com essa perspectiva, até porque, perdão dos devedores, o banco não tem como fazer isso", declara.
A afirmação contraria declaração anterior do ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, em 4 de janeiro, que o Governo Federal estudava anistiar quem tivesse dívidas de empréstimos consignados.
Segundo Rita, a única possibilidade em discussão é tentar negociar com o governo “formatos para baixar os juros”.
Depois do anúncio de Rita, a Caixa divulgou nota informando que novas contratações do empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil estão suspensas desde quinta-feira, dia 12.
Segundo a nota, para quem já contratou, nada muda. “As parcelas serão debitadas de maneira regular e de acordo com cada contrato.”
O consignado do Auxílio Brasil tem a prestação máxima de 40% do valor do benefício social e a parcela mínima, R$ 15. O prazo do empréstimo é de até 24 meses.