Na noite desta terça-feira (18), a comunidade indígena Nhu Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, foi palco de mais um feminicídio brutal. Juliana Domingues, de 28 anos, foi assassinada a golpes de facão à margem da rodovia BR-163. Este é o terceiro caso de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul no início de 2025.
O crime ocorreu após uma discussão do casal, quando, em um momento de agressividade, o marido de Juliana se apoderou de um facão e desferiu vários golpes contra a mulher, atingindo-a fatalmente na cabeça. O filho do casal presenciou o ato violento e, após o crime, corre em busca de ajuda, indo até a casa de uma tia e relatando o que havia acontecido.
O suspeito, que fugiu do local em uma bicicleta, está sendo procurado pela Polícia Civil. No entanto, as autoridades ainda não pretendem determinar a motivação do feminicídio. A polícia segue investigando o caso e trabalha para localizar o autor do crime.
Este caso se soma a outros feminicídios recentes no Estado, incluindo a morte de Karina Corim, que foi ferida a tiros pelo ex-marido, e da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada por seu companheiro no início deste mês, aumentando a preocupação com a violência doméstica e a segurança das mulheres no estado.
A onda crescente de feminicídios em Mato Grosso do Sul tem gerado alertas das autoridades e da sociedade sobre a necessidade urgente de medidas mais eficazes para proteger as vítimas e prevenir tragédias como essas.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Dourados News
