Na madrugada deste sábado (22), Água Clara foi palco de mais um caso de feminicídio em Mato Grosso do Sul. A empresária Mirielle Santos, de 26 anos, perdeu a vida após ser atingida por disparos de arma de fogo. O principal suspeito é o namorado da vítima, que fugiu logo após o ocorrido.
De acordo com relatos, o crime aconteceu durante uma discussão entre o casal na casa do suspeito. Testemunhas, incluindo o irmão de Mirielle, ouviram os tiros e encontraram a jovem ferida no quarto. Desesperado, o irmão da vítima colocou Mirielle no carro do acusado e a levou para o hospital da cidade. No entanto, ao chegar à unidade de saúde, o suspeito abandonou o veículo e desapareceu.
Durante buscas na residência, a polícia localizou um revólver calibre .38, com três munições deflagradas e outras intactas, além de munições de outro calibre. O advogado de defesa do acusado afirmou que o disparo teria sido acidental, resultado de uma suposta briga motivada por ciúmes. Ele também informou que negocia a apresentação do cliente às autoridades, mas alega que a arma estava em posse do suspeito para sua defesa pessoal.
A morte de Mirielle é o quarto caso de feminicídio registrado no estado em 2025, revelando um cenário preocupante.
Entre os casos anteriores, estão o de Karina Corim, assassinada a tiros pelo ex-marido em Dourados; Vanessa Ricarte, esfaqueada pelo companheiro em Campo Grande; e Juliana Domingues, morta a golpes de facão na frente do filho, em uma comunidade indígena.
A escalada de violência contra mulheres reforça a necessidade de medidas urgentes para combater o feminicídio e proteger possíveis vítimas. As autoridades continuam em diligências para localizar o autor do crime e esclarecer todos os detalhes da tragédia.
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