Segunda, 01 de Setembro de 2025
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Violência contra a mulher: agressor de jornalista é preso novamente após agressão brutal

Phillipe Calazans, que já havia sido liberado sob medidas cautelares, teve prisão preventiva decretada após agredir Nathalia Corrêa; caso se soma a outros feminicídios registrados no estado

18/03/2025 às 12h01
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O caso de agressão envolvendo o músico Phillipe Eugênio Calazans de Sales, de 38 anos, e a jornalista Nathalia Barros Corrêa, sobrinha do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), ganhou novos desdobramentos. Após se apresentar voluntariamente à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em 17 de março, Calazans foi liberado sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de se aproximar da vítima. No entanto, com a evolução das investigações e a gravidade das evidências, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) decretou sua prisão preventiva. Na madrugada de 18 de março, Calazans foi recapturado e está à disposição da Justiça.

Este incidente ocorre em um contexto alarmante de violência contra a mulher no estado. Somente nos dois primeiros meses de 2025, cinco feminicídios foram registrados:

  1. Karina Corin, 29 anos: Baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, 31 anos, em fevereiro.

  2. Vanessa Ricarte, 42 anos: Esfaqueada pelo então companheiro, Caio César Nascimento Pereira, 38 anos, também em fevereiro.

  3. Juliana Domingues, 28 anos: Assassinada a golpes de facão pelo companheiro, Wilson Garcia, 28 anos, em 18 de fevereiro.

  4. Mirieli Santos, 26 anos: Mortas a tiros pelo ex-marido, Fausto Junior Aparecido de Oliveira, 31 anos, em 22 de fevereiro.

  5. Emiliana Mendes, 65 anos: Morta por esganamento em 23 de fevereiro.

Esses casos ressaltam a urgência de medidas mais eficazes no enfrentamento à violência doméstica, incluindo o fortalecimento das políticas públicas de proteção às mulheres e a intensificação de campanhas de conscientização.

A sociedade e as autoridades competentes devem unir esforços para reverter esse cenário e garantir a segurança e a dignidade das mulheres em Mato Grosso do Sul.

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*Com informações Correio do Estado

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