A pesada alta nos preços dos combustíveis, que em fevereiro registrou um aumento médio de 2,89%, ultrapassou mais uma vez a inflação do período, de apenas 1,31%, e promete pesar no bolso do brasileiro. O reajuste foi um duro golpe para quem já enfrenta o impacto da escalada de preços no mercado.
Embora o aumento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tenha sido um fator que contribuiu parcialmente para o reajuste – com a gasolina recebendo R$ 0,10 a mais e o diesel R$ 0,06 – o impacto foi ainda maior. A gasolina, por exemplo, teve um aumento de R$ 0,16 por litro, subindo de R$ 6,35 para R$ 6,50. Já o etanol, que não sofreu alteração no ICMS, aumentou R$ 0,17, indo de R$ 4,35 para R$ 4,51. O diesel S-10, por sua vez, registrou um aumento de R$ 0,27, passando de R$ 6,36 para R$ 6,63.
Com percentuais médios de aumento de 2,45% para a gasolina, 3,86% para o etanol e 4,28% para o diesel, fica claro que o impacto da alta dos combustíveis vai além do ICMS e afeta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, que já lidam com uma inflação persistente e crescente. A alta de preços no setor de combustíveis é mais um exemplo de como os aumentos generalizados estão pressionando o bolso da população.
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*Com informações Revista Oeste
