Domingo, 14 de Setembro de 2025

Lula dispensa em massa militares do Governo Bolsonaro

A corporação da PRF era vista como exemplo nos estados e no Distrito Federal

21/01/2023 às 06h27 Atualizada em 21/01/2023 às 07h43
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Até agora, apenas o superintendente da PRF do Piauí foi mantido
Até agora, apenas o superintendente da PRF do Piauí foi mantido

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia seu governo com resistência e desconfiança aos militares, e cria postos estratégicos da Segurança Pública e Defesa. Ele está fazendo uma série de mudanças e trocas de comandos. 

Nas ações mais recentes, no meio desta semana, 26 dos 27 superintendentes regionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram trocados. Enquanto Bolsonaro, utilizou as corporações para ajudar na segurança, fiscalização e apreensão de drogras, em Operações nas rodovias. O petista foca apenas na fiscalização.

A corporação nos estados e no Distrito Federal era vista como exemplo. Agora na mudança geral, apenas o superintendente do Piauí foi mantido. Os nomes dos novos superintendentes ainda não foram anunciados. 

Nesta semana, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública também anunciou trocas nas direções regionais da Polícia Federal. Houve substituição em 18 estados.

Entre eles o Rio de Janeiro, que terá à frente da Polícia Federal (PF) Leandro Almada da Costa.

Militares

Nesta semana, a Presidência da República também dispensou 40 militares de baixa patente que atuavam no Palácio da Alvorada. Todos exerciam funções administrativas.

Outros 15 militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram exonerados logo em seguida. E para os próximos dias está prevista a mudança de parte da cúpula do GSI. Entre eles estão o número dois da pasta e o responsável pela segurança pessoal do presidente e dos palácios do Planalto, da Alvorada, Jaburu e Granja do Torto.

Nos últimos dias, Lula deixou claro que não confia em ter qualquer militar à sua volta, inclusive das Forças Armadas.

“Agora, por exemplo, eu não tenho ajudante de ordens. Meus ajudantes de ordens são meus companheiros que trabalharam comigo antes. Por que eu não tenho? Então, eu coloquei como meus ajudantes de ordem os companheiros que trabalham comigo desde 2010”, disse Lula.

Abin

Na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), as ações do petista são permeadas por desconfianças. Isso que a instituição alertou sobre os possíveis atos em Brasília, mas nem isso foi suficiente.

Todos os diretores da instituição foram substituídos logo após a sua posse. No entanto, trocas pontuais internas estão sendo feitas, sobretudo com o intuito de retirar militares que foram cedidos ao órgão na gestão passada.

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