A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara Municipal de Campo Grande, com o objetivo de investigar a concessão do transporte público, concluiu na última segunda-feira (14) a fase inicial de suas atividades. A chamada Fase 1 foi dedicada à análise documental e ao diagnóstico inicial da situação do transporte na Capital.
Com a conclusão dessa etapa, a CPI se prepara para dar início à segunda fase, marcada para começar no dia 23 de abril. Nesta nova fase, dois depoimentos importantes estão agendados. O especialista em mobilidade urbana, Gabriel Santos da Silva, e a professora doutora Maria Lúcia Torrecilia, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), serão ouvidos para contribuir com dados técnicos e experiências práticas sobre o transporte público.
A vereadora Luiza Ribeiro, que sugeriu os depoimentos, acredita que ambos trarão informações cruciais para a investigação. “Esses depoimentos são essenciais para entender melhor as deficiências do sistema e embasar as ações da CPI. Gabriel Santos tem a visão do usuário e Maria Lúcia Torrecilia oferece um olhar técnico, com a expertise que o tema exige”, afirmou a vereadora.
O presidente da CPI, vereador Dr. Lívio, detalhou que as oitivas serão realizadas nas segundas e quartas-feiras, com a possibilidade de reuniões extraordinárias caso necessário. “Agora que iniciamos a fase das oitivas, o ritmo dos trabalhos vai se intensificar. Já temos os primeiros especialistas convocados e seguimos com o cronograma conforme planejado”, disse Dr. Lívio.
Em paralelo, a CPI também apresentou um balanço das denúncias feitas pelos cidadãos. Até o momento, 368 queixas relacionadas ao transporte público foram registradas na ouvidoria da comissão. As denúncias seguem sendo recebidas através do WhatsApp, e-mail ou formulário anônimo no site da Câmara.
A partir de agora, com os depoimentos dos especialistas, a CPI pretende aprofundar as investigações e buscar soluções concretas para os problemas que afetam os usuários do transporte público de Campo Grande.
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