O cenário eleitoral para a Presidência da República em 2026 começa a se desenhar de forma polarizada, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems). O levantamento apontou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) lidera com 23,25% na pesquisa estimulada, tecnicamente empatada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 22,24%.
O estudo foi realizado entre os dias 5 e 16 de maio, abrangendo 1.720 eleitores de 53 municípios, e apresenta um grau de confiança de 95%, com margem de erro de 2,36 pontos percentuais para mais ou para menos.
Além de Michelle Bolsonaro e Lula, o levantamento revelou outros possíveis candidatos:
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 12,22%
Tereza Cristina (PP): 10,65%
Pablo Marçal (PRTB): 9,30%
Ratinho Júnior (PSD): 3,78%
Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,39%
Romeu Zema (Novo): 1,10%
Outros 15,07% dos entrevistados declararam não saber ou não votar em nenhum dos candidatos apresentados.
Os dados também mostram variações regionais significativas. Em Campo Grande, Michelle Bolsonaro obteve 22,00% das intenções de voto, enquanto no interior alcançou 23,85%. Já Lula ficou com 14,54% na capital e 25,92% no interior.
Outros candidatos como Tarcísio de Freitas, Tereza Cristina e Pablo Marçal também registraram desempenhos diferenciados entre a capital e o interior, refletindo nuances no cenário eleitoral.
Na pesquisa espontânea, o atual presidente Lula lidera com 10,04%, tecnicamente empatado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 9,63%. Outros nomes como Tarcísio de Freitas (0,50%), Nikolas Ferreira (0,42%) e Michelle Bolsonaro (0,16%) também foram lembrados.
O empate técnico entre Michelle Bolsonaro e Lula reforça o tom de polarização que deve marcar as eleições. A presença de nomes como Tarcísio de Freitas e Tereza Cristina sugere uma fragmentação no campo conservador, enquanto Lula enfrenta o desafio de ampliar sua base em meio a um cenário político e econômico desafiador.
Com uma margem de erro estreita e diferenças regionais marcantes, a pesquisa destaca o início de uma disputa eleitoral que promete ser uma das mais intensas da história recente.
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