A cúpula do Centrão surpreendeu o círculo próximo de Jair Bolsonaro ao alertar que o ex-presidente pode ser preso até o final de julho. A previsão, transmitida por figuras do União Brasil e PP com fortes conexões no Judiciário, desafia as expectativas dos bolsonaristas, que acreditavam em uma tramitação mais longa, com desfecho apenas em setembro.
Desde que Bolsonaro foi tornado réu no inquérito do golpe, o Supremo Tribunal Federal tem conduzido o caso em ritmo acelerado. A fase de depoimentos, atualmente em andamento, deve encerrar no início de junho, abrindo caminho para as próximas etapas: produção de provas adicionais, diligências, depoimentos dos réus e, finalmente, o julgamento.
A movimentação estratégica do Centrão demonstra que o jogo político está longe de ser passivo. Enquanto Bolsonaro enfrenta uma escalada jurídica no STF, seus adversários no Judiciário e na política não parecem dispostos a perder a oportunidade de enfraquecer sua base antes do ciclo eleitoral de 2024.
O cenário é claro: a possível prisão de Bolsonaro não será apenas um evento jurídico, mas um divisor de águas na disputa pelo futuro do poder no Brasil.
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*Com informações Metrópoles
