O cenário entre Israel e Irã atingiu novos níveis de tensão nesta segunda-feira (16) após intensos bombardeios de ambos os lados. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que o exército não tem intenção de ferir civis iranianos, mas destacou que a população "talvez tenha de pagar" pelos ataques realizados. “Não há intenção de ferir os moradores de Teerã, ao contrário do que o ditador assassino [do Irã] faz com os cidadãos de Israel", publicou em sua conta na plataforma X.
No Irã, projéteis israelenses atingiram estruturas importantes, como o edifício dos bombeiros de Musiyan e um hospital em Kermanshah, segundo a agência Tasnim. Por outro lado, ataques iranianos devastaram áreas em Tel Aviv, Petah-Tikva e Haifa, deixando edifícios destruídos e civis em busca de abrigo. A Guarda Revolucionária iraniana celebrou o que chamou de "sucesso" dos ataques e prometeu "operações mais devastadoras".
Enquanto o conflito escalava, o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, apelou à união do país, pedindo que diferenças fossem deixadas de lado para resistir ao que chamou de "agressão criminosa genocida".
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump reforçou o apoio a Israel, mas apelou por um acordo entre as partes. No entanto, fontes do governo americano revelaram que Trump se opôs a um plano israelense de assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
Com cidades desertas e populações em pânico, o conflito traz sérias implicações humanitárias e reforça a necessidade de mediação internacional urgente.
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*Com informações R7
