Ciro Gomes trouxe análises polêmicas sobre o cenário político das eleições de 2026, apontando o que considera responsabilidades de Lula e riscos envolvendo Bolsonaro. Segundo ele, Lula, que terá mais de 80 anos na próxima disputa, deveria “ter responsabilidade com o país e abrir espaço para novos nomes”. Ciro acredita que o ex-presidente pode chegar a essa conclusão e, caso desista, “descomprime o quadro político”, rompendo a polarização entre Lula e Bolsonaro.
Sobre Jair Bolsonaro, Ciro foi enfático ao afirmar que sua inelegibilidade, declarada pelo TSE, é “irrecorrível”. Contudo, ele alertou para o risco de Bolsonaro repetir o precedente de Lula em 2018, lançando uma candidatura simbólica da prisão para gerar comoção pública. “Ele pode indicar a esposa, Michelle Bolsonaro, como vice, e transformar sua condenação em um impulso emocional que agregaria de 6 a 8 pontos ao seu grupo político”, disse.
Ciro criticou duramente a falta de renovação na esquerda, acusando Lula de impedir o surgimento de novas lideranças. Por outro lado, destacou possíveis nomes da direita para 2026, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Eduardo Leite, enquanto classificou Romeu Zema como um “desastre”. Para ele, o cenário atual é reflexo de um “desserviço da esquerda mentirosa” e da incapacidade de criação de alternativas viáveis no campo progressista.
Ciro concluiu sua análise com um alerta: “Se o Lula não for candidato, há uma chance de reorganizar o quadro político, mas se continuarmos nesse ciclo, estamos fadados a uma polarização destrutiva”.
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