A Câmara Municipal de Campo Grande vota, nesta quinta-feira (3), o Projeto de Lei 11.777/25, que estabelece as diretrizes para a elaboração do orçamento municipal de 2026. Com 277 emendas protocoladas pelos vereadores, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) será apreciada em duas sessões: uma ordinária, a partir das 9h, e outra extraordinária, em segunda discussão.
A proposta enviada pelo Executivo prevê uma arrecadação de R$ 6,66 bilhões para o próximo ano, valor 0,28% inferior ao orçamento estimado para 2025. Incluindo os recursos do Regime Próprio da Previdência Social, a receita chega a R$ 6,8 bilhões.
Segundo o relator do projeto, vereador Otávio Trad, este foi um dos anos com maior participação do Legislativo na apresentação de emendas. “Foi um número recorde, com pouquíssimas inaptas. É uma peça importantíssima que norteia os investimentos prioritários da Capital”, afirmou.
Entre as áreas contempladas pelas emendas estão saúde, com foco no Hospital Municipal, contratação de profissionais e casa de parto humanizado; bem-estar animal, com a proposta de criação de um hospital veterinário; além de melhorias em infraestrutura, como pavimentação, drenagem, ciclovias e contenção de enchentes. Educação, segurança, habitação, inclusão e preservação ambiental também estão na lista.
A população participou do processo com sugestões aos vereadores e em audiência pública realizada em 16 de maio, transmitida ao vivo pela TV Câmara. Após a votação, o projeto segue para sanção da prefeita Adriane Lopes. Caso haja vetos a emendas, o texto retorna ao Legislativo, que poderá manter ou derrubar as decisões do Executivo.
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