A prefeita Adriane Lopes (PP) deu início a uma nova fase da reforma administrativa de Campo Grande nesta terça-feira (8), ao enviar à Câmara Municipal um pacote de medidas com foco no equilíbrio fiscal e na captação de recursos para obras de infraestrutura em toda a cidade. A movimentação ocorre após um corte de R$ 20 milhões em despesas operacionais, promovido desde o início do ano.
As medidas têm como objetivo preparar o município para aderir a programas federais como o PEF (Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal) e o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal, destravando financiamentos estratégicos para pavimentação, recuperação de vias e investimentos em todas as regiões da Capital.
Entre as ações previstas estão a implantação de um teto de gastos, limitando o crescimento das despesas à inflação, centralização financeira e a criação do leilão de pagamentos — mecanismo que permite à prefeitura obter descontos junto a fornecedores, aumentando a eficiência no uso dos recursos públicos.
Segundo a administração, essas medidas serão analisadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, impactando diretamente na Capacidade de Pagamento (Capag) do município — uma espécie de score fiscal que define a possibilidade de Campo Grande receber novos financiamentos.
“Estamos fazendo o que precisa ser feito pela cidade. Com responsabilidade e planejamento, essas ações nos preparam para um novo momento de crescimento, garantindo obras e melhorias para a população”, destacou Adriane.
A atual fase da reforma já gerou 30% de economia nos cofres municipais, com cortes em gastos com pessoal, aluguéis, combustível e outras despesas operacionais. A expectativa da prefeita é de que o novo pacote aumente ainda mais a economia e viabilize recursos federais, consolidando Campo Grande como uma cidade com capacidade de investimento.
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*Com informações Midiamax
