A aliança entre PP e União Brasil, batizada de União Progressista, já nasce com poder de decisão e tensão política em Mato Grosso do Sul. A senadora Tereza Cristina presidirá o grupo, com a ex-deputada Rose Modesto como vice, e juntas terão autoridade para definir os candidatos a deputado estadual e federal. Nos casos em que não houver consenso, a palavra final ficará com o diretório nacional — cenário que promete movimentar bastidores e negociações intensas.
O grupo já decidiu apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PP), consolidando a presença do partido na sucessão estadual. Para as eleições municipais, a disputa interna entre PP e União poderá ser resolvida por pesquisas, mas a federação garante aos dois partidos independência no uso de tempo e recursos de campanha, mantendo o controle de Tereza sobre o PP e de Rose sobre o União Brasil.
A aliança também favorece diretamente Rose Modesto, que terá o apoio do PP para montar uma chapa competitiva à Câmara Federal, reduzindo esforços individuais e ampliando chances de sucesso. No cenário nacional, a União Progressista se consolida como força majoritária, com 109 cadeiras na Câmara e 15 no Senado, enquanto em Mato Grosso do Sul a federação mantém sua estrutura: uma senadora, um deputado federal e três estaduais, além de sete vereadores em Campo Grande.
A movimentação evidencia que PP e União Brasil não estão apenas somando forças, mas estabelecendo uma estratégia coordenada para dominar a política estadual e nacional, com Riedel, Tereza e Rose como protagonistas de uma articulação que promete mexer com as próximas eleições em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS
