A Câmara Municipal de Campo Grande aprecia, nesta quinta-feira (28), os vetos a 36 emendas apresentadas à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, durante a sessão ordinária. O texto-base da proposta, o Projeto de Lei 11.777/25, já teve 277 emendas aprovadas, das quais 241 foram incorporadas e as demais vetadas.
Entre os pontos rejeitados estão a ampliação de 1% para 1,5% do orçamento da cultura, a destinação de 1% para habitação social voltada a famílias de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a previsão de 5% da arrecadação municipal para infraestrutura urbana e rural. Também foi vetada a proposta que obrigava a prefeitura a destinar 5% dos investimentos à conclusão de obras públicas paralisadas, acompanhadas de relatório semestral.
A LDO 2026 prevê receita de R$ 6,66 bilhões, valor que chega a R$ 6,8 bilhões ao somar o Regime Próprio da Previdência Social. A lei estabelece metas e prioridades para a administração municipal e serve de base para a elaboração da LOA (Lei Orçamentária Anual), sempre em consonância com o Plano Plurianual (PPA).
Além da análise dos vetos, a pauta da sessão inclui outros projetos. Em primeira discussão, será votado o Projeto de Lei 11.698/25, de autoria do vereador Flávio Cabo Almi, que propõe a criação do Dia Municipal do Johrei, a ser celebrado em 15 de junho. Em segunda discussão, os vereadores avaliam a proposta do vereador Otávio Trad (Projeto de Lei 11.473/24) que estabelece critérios de relevância para a criação de datas comemorativas no município.
A sessão também contará com a participação de Ruth Helena Morais Bonini, representante do Hospital de Câncer, que usará a Tribuna para apresentar informações sobre o Programa de Rastreamento de Câncer de Mama do Hospital de Amor – Unidade Campo Grande, a convite do vereador André Salineiro.
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