Quinta, 04 de Setembro de 2025
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Jornalista é preso em Campo Grande acusado de estuprar menino de 11 anos

Renan Gonzaga atraía crianças com videogame, comida e piscina; polícia investiga se há mais vítimas

04/09/2025 às 09h04
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O jornalista e assessor de imprensa Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, foi preso em flagrante na última segunda-feira (1º) em Campo Grande, acusado de estupro de vulnerável. A denúncia foi feita pela mãe de um menino de 11 anos, que havia desaparecido na tarde do mesmo dia. Ao retornar para casa, a criança relatou que tinha passado a noite no apartamento do suspeito.

Como o crime ocorria

Segundo a investigação, Renan atraía crianças e adolescentes oferecendo videogames, comida e acesso à piscina em seu apartamento. O objetivo, conforme apontam os policiais, era aliciar os menores para cometer atos libidinosos.

Em depoimento, o suspeito admitiu que os adolescentes passaram a noite em seu apartamento, que preparou refeições para eles e até lavou roupas. Negou, no entanto, ter oferecido bebidas alcoólicas ou cometido abuso sexual. A investigação, contudo, aponta indícios de práticas criminosas contra os menores.

Outras vítimas e perícia

A polícia apreendeu celulares, notebooks, tablets e câmeras de vigilância, que passarão por perícia para identificar se há registro de outras crianças frequentando o local. A vítima afirmou que outros adolescentes frequentavam o apartamento, reforçando a possibilidade de que o caso envolva mais vítimas.

Prisão e audiência de custódia

O delegado plantonista da Depac Cepol solicitou a conversão do flagrante em prisão preventiva, considerando o risco e a gravidade do crime. Renan Gonzaga deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (4).

Perfil do suspeito

Renan trabalhava como coordenador do núcleo de comunicação em um hospital de Campo Grande, mas estava de férias até o próximo dia 16 de setembro. O caso gerou grande repercussão devido à posição profissional do suspeito e à vulnerabilidade das vítimas.

A Polícia Civil segue com a investigação para identificar se há mais vítimas e analisar todo o material apreendido no apartamento, incluindo registros digitais que possam comprovar a prática de crimes contra crianças e adolescentes.

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*Com informações Midiamax

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