
A Covid-19 tem esse nome Covid pela junção de letras que se referem a (co)rona (vi)rus (d)isease, o que na tradução para o português seria “doença do coronavírus”. Já o número 19 refere-se a 2019, quando os primeiros casos foram publicamente divulgados pela China.
No Brasil, a doença foi entendida como “pandemia”, logo após o Carnaval de 2020, época de grande concentração de pessoas e turistas que potencializou sua transmissão.
A transmissão e difusão do vírus aconteceria de qualquer forma, provavelmente, de forma mais lenta e graduada, fazendo com que as autoridades sanitárias pudessem atuar de forma mais contundente, sem as tradicionais concentrações de pessoas no período das férias de verão e especialmente, na tradicional festa do Carnaval no país.
Passados dois anos de restrições e combate ao vírus, 2020 e 2021, o Carnaval de 2022 existiu ainda de forma bem reservada, respeitando certas restrições na circulação de pessoas.
No final de janeiro de 2023 surgiu a primeira mudança, após 965 dias ininterruptos de trabalho, Lula da Silva determinou que os dados da Covid paressem de ser divulgados, através do Boletim Diário.
Na semana, vésperas do Carnaval, o Ministério da Saúde informou que vai deixar de divulgar de forma diária os dados sobre a Covid-19 no Brasil. A interrupção será feita no dia 3 de março. A partir do dia 7, as estatísticas passarão a ser publicadas semanalmente. O boletim traz informações como os casos, óbitos e a vacinação contra a doença.
A pergunta que tem incomodado os especialistas é o por quê desta decisão do governo federal, onde acontece justamente às vésperas da data de maior concentração de pessoas no país e que exige um aumento no monitoramento e divulgação para que o sistema de saúde não tenha mais surpresas.
Os últimos dados oficiais são de que o Brasil contabiliza até fevereiro de 2023, 37 milhões de casos com 698 mil mortes.
Sabendo que nesse período aconteceria um aumento de turistas e concentrações de pessoas, a atuação dos órgãos responsáveis no combate ao vírus deveria ser o de intensificar a divulgação e acompanhamento, somados a diminuição das campanhas de vacinação, espera-se que passados cerca de 20 a 30 dias após a data festiva se inicie um novo ciclo da doença no Brasil.
A contagem de novos casos de Covid-19 e óbitos causados pela doença divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), na quarta-feira, 22, (Quarta de Cinzas), foi de 334 mortes e 9.646 infecções. Esta é uma das últimas atualizações diárias do Conass sobre os casos e óbitos por Covid.
O relatório da fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), atualiza os dados das últimas 4 semanas, com os percentuais de mortes (88,7%) e de casos (57,0%) da covid sendo os maiores entre as doenças respiratórias analisadas.
No Amazonas, o Boletim Infogripe divulgado na quinta-feira, 16, identificou uma alta no número de casos da covid nas últimas semanas.
Segundo o boletim, o crescimento pode ser um indicativo de início de temporada de crescimento de registros da doença. Outros 8 Estados apresentam crescimento na tendência de longo prazo. São eles: Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, 85% das mortes por COVID somente em janeiro de 2023 foram de idosos.
De acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), a atualização dos números diários sobre a pandemia de COVID no Brasil possui 36.997.328 casos confirmados e 698.381 mortes pela Covid-19.
Segundo o Conass, do dia 01 de janeiro de 2023 até 22 de fevereiro, foram 4.503 mortes por COVID. Lula da Silva ainda não se pronunciou sobre o aumento de casos no país, até porque liberou o Carnaval, com a participação especial de Janja em Salvador.
O petista já está sendo chamado de genocida por parlamentares e pela população, por ter ignorado os dados do Conass e alerta por órgãos da saúde.
