Sábado, 13 de Setembro de 2025

Lula muda Auxílio Brasil para Bolsa Família e exclui 1,5 milhão de beneficiários

“Nossa expectativa é que 2,5 milhões de benefícios serão cancelados" - Wellington Dias

25/02/2023 às 15h02 Atualizada em 27/02/2023 às 11h16
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Lula e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias
Lula e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias

O programa Auxílio Brasil voltará a se chamar Bolsa Família e para realizar todos os ajustes, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que está sendo feito uma auditoria no programa e devem ser removidos cerca de 1,5 milhão de beneficiários.

“Já agora em março, nós vamos tirar mais de um 1 milhão e 550 mil, o governo tem segurança de que esses beneficiários não preenchem o requisito para ter acesso ao programa”, afirmou Dias.

“Nossa expectativa é que, ao final da triagem, cerca de 2,5 milhões de benefícios serão cancelados. Hoje, temos 21,9 milhões de famílias recebendo”, explicou.

Para o ministro, o objetivo do governo não é excluir pessoas do programa, mas “tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício”.

O programa já aponta a saída voluntária de 2.265 famílias solicitada através do CadÚnico (Cadastro Único), somados a remodelagem do sistema, o Ministério espera abrir espaço para a entrada de 700 mil novas famílias.

O novo modelo de transferência de renda vai incluir a proporcionalidade, além do valor extra de R$ 150 por criança de até 6 anos. Ou seja, o valor do benefício será proporcional ao tamanho das famílias, mas ainda não está definido de quanto será o reajuste.

Quando o Bolsa Família se transformou em Auxílio Brasil, o programa estabelecia que todas as famílias beneficiárias recebessem o mesmo valor, enquanto o Bolsa Família anterior considerava três fatores para estabelecer a proporcionalidade: o número de integrantes da família (núcleos com crianças); a renda familiar per capita e a linha da extrema pobreza.

No início da gestão, o ministro já projetava que existiam em torno de 2,5 milhões de casos com “indícios de problemas” no programa e 10 milhões de famílias precisarão de recadastramento.

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