A Polícia Federal está investigando as impressões digitais encontradas na minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.
Além disso, o órgão está analisando imagens de pessoas que entraram no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, nos primeiros 20 dias de janeiro.
A PF entregou ao STF um relatório parcial sobre a apuração do dia 8 de janeiro, data marcada pela invasão nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.
No documento, a Polícia Federal enumerou as investigações em andamento para identificar os apoiadores da manifestação, que culminou na invasão.
Na data, Torres estava nos Estados Unidos com sua família e foi preso por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, assim que chegou ao Brasil, sem nenhuma prova.
O ex-secretário é acusado de omissão em relação ao policiamento no dia 8.
Na residência dele, a Polícia Federal encontrou a minuta de um decreto que tinha como objetivo instaurar um estado de defesa no TSE, mas Torres disse que recebeu de um patriota e que seria destruído, pois não tinha intenção de levar adiante, tanto que nem o presidente Jair Bolsonaro, na época, ficou sabendo.
