Sexta, 18 de Outubro de 2024

Marco Feliciano: "Lula é amigo de país que persegue cristãos e condena pastor a chibatadas"

Lula aceitou a entrada de dois navios de guerra no porto do Rio de Janeiro

13/03/2023 às 12h46 Atualizada em 13/03/2023 às 15h02
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Feliciano: “Irã, país amigo de Lula, persegue cristãos
Feliciano: “Irã, país amigo de Lula, persegue cristãos"

O pastor e deputado federal Marco Feliciano comemorou o fato do seu colega de ministério, Yousef Nadarkhani, ter recebido um perdão por parte do governo do Irã, ficando livre da pena de morte por falsas acusações.

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Ele lembrou, no entanto, que o país islâmico que persegue cristãos é “amigo” do atual presidente da República do Brasil.

“Irã, país amigo de Lula, persegue cristãos e condena pastor a 30 chibatadas”, afirma Feliciano em um artigo publicado recentemente. Ele também lembrou que apesar de livre da pena de morte, o pastor Nadarkhani, de fato, ainda será punido severamente.

“A República Islâmica do Irã, país que persegue cristãos, tem condenado a penas longas cristãos por apenas pregarem o Evangelho de Cristo. Como o caso do pastor Yosef Nadarkhani que, a princípio, foi condenado à pena de morte em 2006”, escreve Feliciano.

De fato, segundo a organização de vigilância religiosa Portas Abertas, o Irã é o 8º país que mais pratica perseguição religiosa no mundo. Cristãos, por exemplo, são presos e podem pegar a pena de morte quando acusados de blasfêmia contra o islã.

“Quando pessoas de origem muçulmana se tornam cristãs, elas só podem se reunir em igrejas domésticas secretas. Elas correm grande risco de serem monitoradas, assediadas, presas e condenadas por ‘crimes contra a segurança nacional'”, diz a organização.

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Chibatadas

Ainda de acordo com Feliciano, apesar de ter recebido perdão em decorrência da comemoração do 44º aniversário da Revolução Islâmica, o pastor Nadarkhani “foi colocado em liberdade; mas deverá receber 30 chicotadas e permanecer isolado durante dois anos em área remota do país.”

Como exemplo da relação amigável de Lula com a teocracia islâmica do Irã, Feliciano citou a decisão recente do governo brasileiro de aceitar a entrada de dois navios de guerra no porto do Rio de Janeiro.

“Isso, num verdadeiro acinte a nações amigas de formação cristã, que se encontram em hostilidade com o governo iraniano, pois este executa com enforcamento em praça pública presos políticos e pessoas LGBTQIA+, apenas por suas opções de relacionamento”, disse o pastor.

Navios de guerra no porto do Rio de Janeiro

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