
Após os ataques aos ataques que culminaram em 35 ônibus e um trem incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro, forças de segurança realizam, na manhã desta terça-feira (24), uma operação na região onde o miliciano Luís Antônio da Silva Braga atua. Conhecido como Zinho, ele é tio de integrante do grupo morto durante o confronto com a polícia.
A operação é realizada em conjunto pelas polícias Civil e Militar. O objetivo é evitar que outros veículos sejam queimados, além de garantir a segurança da população.
Os ataques ao transporte público do Rio de Janeiro ocorreram em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como Faustão e Teteu apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como o número dois da milícia Bonde do Zinho, a principal da capital fluminense.
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança, afirmou nesta terça-feira que aumentará o número de equipes federais no estado e no município, além de determinar a ida de autoridades para a capital fluminense.
Segundo o sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio, a Rio Ônibus, esta segunda foi o dia com maior número de veículos destruídos da história da capital. A entidade estima que o prejuízo do ataque aos coletivos possa chegar a R$ 35 milhões.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), confirmou a prisão de 12 criminosos suspeitos de atear fogo nos ônibus. “Eles já estão presos por ações terroristas e, como terroristas, estarão sendo encaminhados para presídios federais”, esclareceu o governador.
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*Com informações Metrópoles