
Foi fechado nesta sexta-feira (10) o posto de Rafah, que fica na fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, antes que o grupo de 34 brasileiros conseguisse cruzar a divisa dos países e fugir do conflito por meio da repatriação.
A travessia do grupo estava prevista para ocorrer ainda hoje, o que deve atrasar com esse novo fechamento.
O motivo da interdição seria um incidente na linha que separa o norte e o sul de Israel. Dois motoristas de ambulância teriam sido presos. A fiscalização feita pelos agentes de Israel e do Egito está com maior rigor, devido à desconfiança de que terroristas do Hamas possam se infiltrar nas ambulâncias. Com isto, a passagem pelo posto de Rafah está mais demorada.
De acordo com Itamaraty, o grupo de brasileiros e familiares que estava retido em Gaza se encontra no posto fronteiriço de Rafah, desde as 7 da manhã, hora local (2h no horário de Brasília), à espera.
No grupo de brasileiros que aguarda para sair da Faixa de Gaza está Hasan Rabee, que registra todo o processo nas redes sociais e mostrou algumas dessas pessoas dentro de um ônibus.
Raabe, inclusive, mostrou expectativa pela elaboração de uma segunda lista de brasileiros a serem repatriados, como se tivesse sido algo prometido pelo presidente Lula. “Espero que essa segunda lista de familiares saia logo, como prometeu o presidente”, declarou nas redes sociais.
Já foram sete listas de estrangeiros autorizados a deixar Gaza. Os governos estrangeiros dizem que há em Gaza cidadãos de 44 países, bem como trabalhadores de 28 agências, incluindo organismos da ONU. Esses estrangeiros somariam cerca de 7,5 mil pessoas em Gaza. O Egito estima que 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.
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