Domingo, 09 de Novembro de 2025

Calor extremo segue ainda esta semana, confira até quando vai a nova onda

Forte onda de calor deve predominar no Estado até a próxima quarta-feira (15)

12/11/2023 às 15h16 Atualizada em 12/11/2023 às 15h23
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Na manhã deste domingo (12), seis estados brasileiros têm alerta de "grande perigo", e 14, de "perigo" por conta da forte onda de calor que atinge o Brasil, conforme indicação do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Mas, afinal, até quando vai este calor?

Segundo o Inmet, os termômetros devem registrar as maiores altas do ano nos estados mais centrais do Brasil - em especial no sudeste e no centro-oeste - até, pelo menos, quarta-feira (15). Mato Grosso do Sul predominou o ranking nacional de cidades mais quentes, no último sábado (11). De acordo com o Inmet, sete das dez maiores temperaturas foram registradas no Estado. 

Todas as cidades de Mato Grosso do Sul estão sob alerta do Inmet para onda de calor e baixa umidade do ar. O Estado está sob quatro avisos meteorológicos. 

O aviso mais grave é o que indica “grande perigo”, na cor vermelha, para uma onda de calor que deve predominar em 68 municípios, incluindo Campo Grande, até o fim de quarta-feira (15). O alerta aponta risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período maior do que cinco dias.

Em algumas cidades, a umidade do ar pode variar entre 20% a 12%, enquanto o recomendável pela OMS (Organização Mundial de Saúde), é um índice entre 60% a 50%.

A orientação é que as pessoas bebam água e evitem atividades físicas e exposição ao sol em horários mais quentes.

De maneira geral, as ondas de calor e instabilidades climáticas devem perdurar até maio de 2024, tendo seu pior período entre agora, novembro de 2023, e janeiro do ano que vem. Isso porque, segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) na semana passada, o El Niño, fenômeno relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano, está atingindo o seu pico somente agora.

O fenômeno tem gerado efeitos mais longos e um calor mais latente por conta das mudanças climáticas, segundo os especialistas da OMM.

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