Quinta, 11 de Setembro de 2025

Janja diz à militância do PT que “se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso”

Janja disse que é preciso parar de usar o termo “bolsonarismo” e substituí-lo por “fascismo”

09/12/2023 às 17h29
Por: Tatiana Lemes
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Neste sábado (9) a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou à militância do PT que é preciso parar de usar o termo “bolsonarismo” e substituí-lo por “fascismo”.

Janja participou de uma mesa na Conferência Eleitoral e Programa de Governo do PT, em Brasília, e afirmou que “se tudo der certo”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) logo estará preso.

“Eu estou convencida que a gente precisa deixar de usar o termo bolsonarismo. Esse cara, o inominável, está inelegível e, se tudo der certo, logo ele vai estar ó (faz o símbolo de ‘atrás das grades’ com as mãos)”, afirmou.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornou Bolsonaro inelegível por duas vezes neste ano. Em junho, a Corte enquadrou o ex-chefe do Executivo por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas por 5 votos a 2.

“A gente precisa começar a chamar as pessoas de fascista, porque é isso que elas são. É o fascismo que mata, que nos anula, que quer nos anular. Então, a gente precisa deixar esse período para trás e mudar, virar essa chave, começar a usar o termo fascista. Deixar esse cara lá no lugar que lhe é de direito para a história, que é nada, a lata do lixo”, declarou Janja.

Em outubro, o TSE impôs outro revés a Bolsonaro e o condenou novamente à inelegibilidade por um novo placar de 5 votos a 2. O general Walter Braga Netto, vice na chapa, também foi declarado inelegível. Os ministros também estabeleceram uma multa no valor de R$ 425 mil.

A Corte Eleitoral julgou três ações que atribuíram ao ex-presidente e ao general abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. A maioria considerou que Bolsonaro e seu vice usaram as cerimônias oficiais para fazer campanha e tentaram instrumentalizar as Forças Armadas para turbinar sua candidatura.

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias. 

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários