Nesta segunda-feira (18), o Banco Central (BC) comunicou o vazamento de mais de 46.093 chaves Pix pertencentes aos clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia).
Segundo a entidade, o incidente ocorreu entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano, marcando o sexto vazamento de dados desde o lançamento do Pix em novembro de 2020.
Apesar do ocorrido, o Banco Central esclareceu que "não foram expostos dados sensíveis, como senhas, informações de transações ou saldos financeiros em contas transacionais, nem quaisquer outras informações confidenciais".
A entidade reiterou que "as informações obtidas são de natureza cadastral, não permitindo movimentação de recursos nem acesso às contas ou a outras informações financeiras". O Banco Central esclareceu que apenas dados cadastrais relacionados às chaves, como nome dos usuários, CPF, instituição de relacionamento, agência e tipo de conta, foram expostos neste incidente.
A nota diz: “As pessoas que tiveram seus dados cadastrais obtidos a partir do incidente serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking de sua instituição de relacionamento. Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”.
O Banco Central complementou que foram tomadas todas as medidas necessárias para conduzir uma investigação minuciosa do incidente, enfatizando que "serão aplicadas as medidas sancionatórias previstas na regulação em vigor".
“Mesmo não sendo exigido pela legislação vigente, por conta do baixo impacto potencial para os usuários, o BC decidiu comunicar o evento à sociedade, à vista do compromisso com a transparência que rege sua atuação”, finalizou.
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*Com informações Metrópoles
