
Após a implementação da Resolução Normativa 482 em 2012, a energia solar se consolidou como uma fonte-chave de energia para consumidores em todo o Brasil, permitindo que os brasileiros gerem sua própria energia renovável e compartilhem o excedente. Com mais de uma década desde essa resolução, os investimentos na energia solar ultrapassaram os R$ 39 bilhões, contribuindo para a redução dos custos dos painéis solares.
No entanto, os importadores de módulos fotovoltaicos montados agora enfrentam uma taxa de 10,8%, com um período de transição até 2027. Segundo a Absolar, essa decisão afeta mais de 85% dos projetos mapeados anteriormente pela entidade, totalizando 18 GW de capacidade, R$ 69 bilhões de investimentos e 540 mil novos empregos.
Essa redução de custos tem sido vantajosa tanto para residências quanto para negócios que buscam economizar em suas contas de energia. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que existam mais de 2,3 milhões de painéis solares instalados no país.
Os investimentos em energia solar ganharam impulso em 2017, cinco anos após a aprovação da legislação, quando os benefícios econômicos da energia solar se tornaram mais evidentes. Atualmente, a energia solar é uma das principais fontes de energia no Brasil, ficando atrás apenas da hidráulica e eólica. No último ano, ela foi responsável por 39,51% do aumento da capacidade energética do país, contribuindo para diversificar a matriz energética brasileira.
O contínuo investimento em energia solar implica em mais geração de energia e menores custos com eletricidade. Por exemplo, o preço de um kit solar de 3 kW diminuiu de R$ 23,4 mil em 2017 para R$ 13 mil em 2024. Além disso, a produção de painéis solares tem impulsionado o emprego, com 280 mil trabalhadores na área em 2024. O setor residencial lidera os investimentos em energia solar, seguido pelo comércio e pelos serviços.
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*Com informações Terra Brasil