Sábado, 08 de Novembro de 2025

PGR já tem data para se manifestar sobre indiciamento de Bolsonaro

Até agora, não foi feita nenhuma acusação forma

12/04/2024 às 11h43
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Em breve, a Procuradoria-Geral da República deverá se manifestar sobre as acusações da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro por supostas irregularidades no registro de vacinação contra a Covid-19. O inquérito foi enviado à PGR em março, após a finalização do relatório policial.

Junto com Bolsonaro, um ex-assessor e outros indivíduos enfrentam acusações. O procurador-geral pode decidir entre formalizar as acusações, arquivar o processo ou requerer mais investigações.

Bolsonaro é acusado de incluir informações falsas em sistemas oficiais e de conspirar para cometer crimes. Especialistas indicam que as punições por esses delitos podem ser diversas, incluindo prisão, com base em circunstâncias agravantes ou atenuantes, se houver uma acusação seguida de condenação.

Até agora, não foi feita nenhuma acusação formal.

 Fraude dos cartões

A investigação revelou a presença de um grupo responsável por inserir informações falsas de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.

Segundo os relatos, o esquema teve início com a tentativa de criar um certificado de vacinação falso para a esposa de um ex-assessor.

A investigação revelou que a fraude se estendeu, envolvendo um número maior de pessoas e com o objetivo de beneficiar o ex-presidente Bolsonaro, sua filha e outros.

Durante o período das acusações, um advogado de Bolsonaro alegou motivação política por trás das ações contra seu cliente. Ele fez uma comparação com outra investigação envolvendo Bolsonaro e destacou sua postura conhecida em relação à vacinação. O advogado argumentou que, como presidente, Bolsonaro não necessitava de certificados de vacinação para viagens, e classificou as acusações como uma tentativa de minar seu apoio político em ascensão. A defesa de um dos acusados contestou o indiciamento, alegando que não estava alinhado com um acordo prévio com a Polícia Federal.

Segue a lista dos acusados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente (inserção de dados falsos e formação de quadrilha);
  • Mauro Cid, ex-assessor presidencial (falsificação de documento público, inserção de dados falsos e uso de documento falso);
  • Gabriela Cid, esposa de Mauro Cid (falsificação de documento público e uso de documento falso);
  • Gutemberg Oliveira, deputado federal (inserção de dados falsos e formação de quadrilha);
  • Luis Reis, ex-assessor presidencial (inserção de dados falsos e falsificação de documento público);
  • Farley Alcântara, médico (inserção de dados falsos e falsificação de documento público);
  • Eduardo Alves, militar (tentativa de inserção de dados falsos);
  • Paulo Ferreira (inserção de dados falsos).

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*Com informações Terra Brasil

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