
Na terça-feira (16), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, fez uma declaração controversa durante sua participação em uma sessão da Comissão Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Segundo Lewandowski, o ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), teria vetado um projeto de lei que visava limitar a saída de presos, alegadamente por motivos religiosos, sendo ele um cristão. Essa afirmação gerou debates e questionamentos sobre a influência de convicções religiosas na política e na tomada de decisões governamentais.
Lewandowski justificou o veto de Lula, destacando que o ex-presidente agiu dentro das diretrizes estabelecidas pelo Congresso Nacional, enfatizando que os parlamentares têm o direito de derrubar o veto. Além disso, ele ressaltou que Lula preservou a maioria das alterações propostas pelo Congresso.
O ministro reconheceu que a decisão de vetar partes do texto foi uma atribuição de seu ministério e afirmou que o presidente sancionou 90% ou mais dessa legislação. Ele argumentou que o governo federal considera a revogação das saidinhas inconstitucional, pois violaria os princípios da dignidade da pessoa humana e da individualização da pena.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações CNN