
A Santa Casa de Campo Grande inicia sua campanha de doação de leite materno com um apelo urgente. Atualmente, 22 bebês estão internados na instituição, consumindo entre seis e oito litros de leite por dia. No entanto, o estoque enfrenta um déficit preocupante, com apenas 150 litros arrecadados por mês, metade do ideal necessário para suprir a demanda.
A falta de estoque é exacerbada em certas épocas do ano, como durante as férias escolares e viagens, resultando em uma redução na produção das doadoras. "As mães da UTI Neonatal geralmente não têm uma produção tão grande a ponto de suprir a demanda do próprio bebê. A maioria do leite que o bebê recebe na UTI é de doação", explica Isabela Santana Tozzi, Supervisora do Banco de Leite Humano da Santa Casa de Campo Grande.
A solidariedade das mães doadoras é essencial nesse momento. Além do leite coletado das mães internadas, o banco de leite realiza coletas externas, fornecendo orientações essenciais para as doadoras. "Assim que recebemos o leite externo, ele passa pelo processo de pasteurização e análise microbiológica. É um processo bem controlado", explica Isabela.
O papel do banco de leite vai além da simples coleta, buscando apoiar e incentivar a amamentação. Para se tornar uma doadora, a mãe precisa estar saudável, apresentar exames do pré-natal em ordem e ter um excesso de leite após amamentar seu bebê. A instituição está disponível para esclarecer dúvidas e receber doações pelo telefone, WhatsApp ou pessoalmente, oferecendo todo o suporte necessário às doadoras.
Essa corrente de solidariedade é essencial para garantir que os bebês internados na Santa Casa de Campo Grande recebam o cuidado adequado e essencial que só o leite materno pode proporcionar.
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*Com informações Midiamax